O projecto de iniciativa privada tem preparados 600 hectares para esta primeira etapa. e Empregou 200 jovens, maioritariamente locais.
A sócia-gerente da fazenda, Sónia Morais, disse que a área de cultivo vai ser elevada para cinco mil hectares na próxima campanha agrícola e para 10 mil dentro de três anos, altura em que se estima empregar mil trabalhadores, tendo por isso solicitado a intervenção do estado na facilitação do acesso ao crédito bancário.
Sónia Morais fez saber que a fazenda vai se dedicar também à produção de sementes de arroz adaptáveis ao clima e o solo da região, sem descurar a componente de apoio às famílias das áreas circunvizinhas do projecto, com a preparação de terras e assistência técnica.
O acto de arranque da colheita foi presidido pelo secretário de Estado da Agricultura, João da Cunha, que realçou o engajamento do projecto na produção de arroz, uma importante cultura para a garantia da segurança alimentar das famílias.
Por sua vez, o secretário de Estado da Economia, Ivan dos Santos, sublinhou a aposta do PLANAGRÃO no fomento da cadeia de valor do arroz, milho, trigo e soja, com vista a reduzir a dependência da importação.
Para tal, desafiou os empresários do ramo agrícola a serem mais audazes e a primar pela coerência e lisura na concepção dos seus projectos, para que o acesso ao crédito, seja mais fácil.
O vice-governador de Malanje para o sector Político, Económico e Social, Domingos Eduardo, descreveu o relançamento da produção de arroz em grande escala na província como a tradução dos esforços do Executivo para mitigar a fome e a pobreza, promover o investimento privado e gerar postos de trabalho.